Ontem, 28, a revista norte-americana “Billboard” publicou em seu site oficial uma extensa matéria sobre os singles do álbum platinado “My Everything“, lançado por Ariana Grande em 2014. A matéria foi escrita com o apoio de Charlie Walk, diretor da Republic Records (gravadora de Ariana). Confira a tradução:

Ariana Grande continua coletando hits do seu segundo álbum, “My Everything”, como “One Last Time”, que teve um novo pico na Billboard Hot 100 (Nº 13). A música é o quinto single – e quinto smash – do conjunto, seguindo de “Problem” (com Iggy Azalea), que foi número 2 em junho passado; “Break Free” (com Zedd) (Nº 4); “Bang Bang”, com Jessie J e Nicki Minaj (Nº 3); e “Love Me Harder,” com The Weeknd (Nº 7).

Parece que “One Last Time”, com sua vibe dance/pop, é forte o suficiente para ser o single principal do álbum. O executivo VP da Republic Records, Charlie Walk, diz que a gravadora a considerou fortemente como a primeira oferta de My Everything. Mas, a atrevida “Problem” – lançada um ano atrás – foi um “disruptor”, como Walk a chama, melhor “definir o tom para o projeto”.
A partir daí, a Republic continuou a sequenciar estrategicamente o conjunto de singles. “Break Free” se encaixou mais com o verão”, Walk diz, enquanto “Bang Bang” ajudou a inaugurar o álbum de Jessie J, “Sweet Talker”. Em seguida, o “outono/inverno” pareceu ser a melhor época para “Love Me Harder”, uma vez que é uma música mais pesada, mais sombria.
E, embora não seja um single de rádio, outra canção do My Everything, a balada “Just a Little Bit Of Your Heart”, ganhou ampla exposição quando Grande a cantou no Grammy Awards, em 8 de fevereiro. A performance ainda “mostrou sua diversidade”, diz Walk.
É claro que os esforços promocionais de uma gravadora são tão forte quanto a música em si. Com Grande, que é, também, um problema a menos para se preocupar. “Você confia na capacidade de um artista para realizar uma canção”, Walker acrescenta. “Confiamos na Ariana implicitamente e ela fez essas músicas o que são hoje. Ela dá vida a músicas e faz elas terem importância”, finalizou.
A estratégia calculada de quando as músicas podem soar melhor na rádio (e outras plataformas) não é exclusiva de “My Everything”. A Capitol Records, por exemplo, considerou as estações do ano, quando planejou os singles de Katy Perry em 2013, para o álbum “PRISM”. Após o single “Roar” governar o Hot 100 naquele outono, a gravadora emitiu a balada “Unconditionally” para sincronizar com o inverno, semelhante a mentalidade da Republic sobre “Love Me Harder.” Da mesma forma, “Birthday” de Perry e “This Is How We Do”, quarto e quinto singles de PRISM, foram alvo de festas de verão, assim como “Break Free” de Grande.
Em última análise, “One Last Time” juntou-se ao panteão do quinto single de álbuns duradouros. Talvez os dois mais notáveis? “Dirty Diana” de Michael Jackson, do álbum Bad (1987), e “Last Friday Night (TGIF)”, de Perry, do álbum Teenage Dream (2010). Cada canção se tornou o quinto Hot 100 Nº 1 dos respectivos conjuntos, marcando os únicos álbuns de todos que produziram um quinteto de líderes.
(Outros cinco quintos singles preciosos: “Human Nature” de Jackson do álbum Thriller de 1982; “Love Bites”, de Def Leppard, que se tornou o primeiro Hot 100 Noº 1 da banda, do álbum Hysteria, de 1987; “Come Back To Me”, de Janet Jackson, do álbum Rhythm Nation 1814, de 1989 – depois de “Let’s Wait Awhile” se tornar o quinto hit de Contro, de 1986 [ambas as canções atingiram No. 2], e “Should’ve Said No,” de Taylor Swift, do seu auto-intitulado debut).
Para Grande, os cinco hits de seu segundo álbum ajudaram My Everything a vender 617 mil cópias nos Estados Unidos desde o seu lançamento em setembro, de acordo com a Nielsen Music.
Como Walk aconselha: “A maneira para você obter cinco hits é ter cinco canções fortes que poderiam ser primeiros singles”.

A matéria foi traduzida e adaptada por nossa equipe para o melhor entendimento do público.

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